30 dezembro 2006




Todo o início de ano é a mesma coisa. Prometemos a nós mesmos que neste ‘novo ano’ será diferente. Faremos isto; não faremos aquilo...Serei mais fiel à Palavra do Senhor, irei dedicar mais tempo à oração, à evangelização, serei mais submisso, mais santo, enfim, um “cristão como cristão tem que ser!” Infelizmente, contudo, passam se os dias e tristemente constáramos que não somos capazes de cumprir as nossas promessas feitas a nós mesmo! Auto-engano! Terrível tragédia!

O início de um novo ano é naturalmente tempo de planejamentos, de definir metas, propósitos, etc. É um bom tempo para relembrarmo-nos de nossos objetivos e fazer um balanço da nossa vida! Mas em que estão firmadas as nossas esperanças? O capítulo 18 de Gênesis pode ajudar-nos a responder esta indagação.

Abraão e Sara viviam dia após dia na esperança que a promessa que o Senhor fizera fosse cumprida (Gênesis 12,2). Podemos dizer, com segurança, que a promessa do Senhor é que norteava e dava sentido às suas vidas. No entanto, se lermos atentamente os capítulos que evolvem a vida de Abraão e Sara, notaremos que eles não poucas vezes procuraram por suas próprias forças realizar o que Deus lhes havia prometido. Primeiramente foi Abraão quem tentou resolver o problema da descendência tentando adotar o damasceno Eliezer (Gênesis 15,2); depois foi Sara, ao fazer que Abraão tivesse um filho com Hagar (Gênesis 16, 1-16). Deus não aceitou os métodos de Sara e Abraão. A promessa era do Senhor. O cumprimento também seria (e foi) do Senhor.

Os anos passam e Sara e Abraão estavam em avançada idade. Sara já não acreditava que a promessa do Senhor fosse cumprida, e até ri dos três mensageiros (anjos) de Deus que avisam que no ano vindouro ela teria o filho da promessa. É aí que o Senhor, diante do riso incrédulo de Sara, diz a Abraão: “Acaso para Deus há cousa demasiadamente difícil? No tempo determinado, no ano vindouro, voltarei a ti, e Sara terá um filho” (Gênesis 18,14).

2007 pode ser o ano que o Senhor se voltará a ti para cumprir as Suas promessas. 2007 pode ser também o ano em que as conquistas, vitórias, serão maiores do que os fracassos. Reiteradamente a Bíblia ensina que a diferença entre o vencedor e o perdedor está, não no indivíduo que empunha a espada, mas em quem comanda o exército (veja 2 Crônicas 20). Se os planos, projetos e objetivos que você traçou para o próximo ano estiverem firmados no Senhor, no Deus do Impossível, não é necessário titubear e temer (Salmo 91,5-14). Se os planos traçados para o próximo ano, contudo, estiverem firmados tão somente em você mesmo, então o que você precisa saber para que este ano não seja como todos os outros --repletos de promessas que não se cumprem-- é que há uma promessa de Deus para sua vida:‘Convertei-vos, portanto, e voltai a Deus, a fim de que sejam apagados os vossos pecados: assim virão os tempos de refrigério da parte do Senhor’, (Atos 3.19).

Rev. Ézio Martins de Lima
Igreja Presbiterana Independente Central de Brasília

2 comentários:

Anônimo disse...

Querida Silvia,

Feliz Ano Novo, minha flor!
Paz, saúde e muitas felicidades para você e para tua família!
Muito obrigada pela visita ao meu blog e venho aqui retribir os votos de um Feliz 2007.
Volte sempre, ok?
Feliz Ano novo para você!
Fique com Deus!

Um abraço carinhoso, Verinha

Anônimo disse...

Oi, mudar de idéia faz parte do ser humano, voltei ao blog mais cedo do que esperava, movida pela amizade e o carinho dos amigos. Quanto ao texto, é verdade, não devemos prometer nada além de estarmos nas mãos do Criador, pois Ele é misericordioso e amoroso. Um beijo.

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